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Cigarras do Café: Biologia,
Ecologia e Manejo
Douglas H.B. Maccagnan¹
Nilza M. Martinelli²
Tomás K. Matuo³
Tomomassa Matuo³
INTRODUÇÃO
O problema causado pela à associação de cigarras com a cultura do café no Brasil é registrado desde o início do século passado, quando houve a citação de definhamento de plantas em Caconde e Campinas (D’Utra, 1908). Após esse primeiro registro, novos sinais de ataque ocorreram, havendo quebra de produção no Estado de Minas Gerais e São Paul (Souza et al., 2007).
Tanto no Brasil como no mundo, várias espécies de cigarras já foram citadas associadas com o cafeeiro, demonstrando que esse hospedeiro é favorável ao desenvolvimento desse grupo de insetos (Martinelli & Zucchi, 1997; Duffels & Ewart, 1988 Martinelli, 2004; Santos & Martinelli, 2007; Sanborn et al.,2008). Porém, dessas espécies, apenas poucas foram relacionadas como responsável por prejuízos na produção, sendo que esses relatos só ocorreram no Brasil, em que merece especial atenção Quesada gigas (Olivier, 1790), que é considerada praga-chave em regiões cafeeiras do Estado de Minas Gerais e São Paulo, onde é necessário seu efetivo manejo.
Assim, alguns aspectos relacionados com a biologia e a ecologia das cigarras são relatados, com ênfase para a espécie Q. gigas, abordando que sua associação com o cafeeiro pode ser prejudicial, bem como os aspectos que poderão fornecer subsídios para o manejo dessa praga. Discute-se também sobre os danos causados, os métodos atuais e as possibilidades futuras para seu controle.
Biologia e ecologia das cigarras
As cigarras são insetos relativamente grandes e têm como característica mais marcante a emissão de som em alta intensidade, podendo ser considerada como o grupo de insetos mais barulhento. Porém, outra característica, menos evidente, mas deveras interessante, é o ciclo de vida apresentado por estes insetos. Para realizar a postura, as fêmeas perfuram ramos das plantas, utilizando o ovipositor bastante forte, depositando grupos de ovos nessa cavidade. Terminada a postura, algumas espécies têm o hábito de cobrir a abertura por onde penetrou o ovipositor, utilizando um tipo de cera, o que torna a sua localização difícil aos olhos humanos. Muitas espécies ainda ovipositam apenas em ramos secos, como é o caso de Q. gigas, talvez devido à seiva prejudicar o desenvolvimento do embrião. Assim, pensando em locais para a oviposição, o cafeeiro é um bom fornecedor desse recurso, visto que, após a colheita, muitos de seus ramos secam, e esse período coincide com o período reprodutivo das cigarras.
Dos ovos, eclodem diminutas ninfas, que, no caso da Q. gigas, mede cerca de 2 milímetros. Essa ninfa de primeiro instar tem comportamento geotrópico positivo, penetrando no solo à procura de raízes, onde irão alimentar-se sugando a seiva do xilema (White & Strehl, 1978) (Figura 1). A seiva do xilema é bastante diluída e pobre em compostos energéticos, como os açúcares. Assim, para se nutrir, a ninfa alimenta-se de um grande volume de seiva, tendo, inclusive, o aparelho digestório adaptado para expelir o excesso de líquido ingerido. Esse líquido expelido faz com que o solo, ao seu redor se torne barro, possibilitando que a ninfa construa uma galeria vertical, por meio da prensagem do barro em sua parede (Beamer, 1928; Boulard, 1965). Para essa escavação, utiliza seu primeiro par de pernas, que é adaptado para esta função. Dessa forma, a parede da galeria fica comparável a um pau-a-pique, sendo praticamente impermeável, devido à compactação das partículas do solo. Esse fato é evidenciado pelo comum acúmulo do líquido que foi expelido pela cigarra no fundo de sua galeria. A galeria é ampliada à medida que a ninfa passa por suas quatro tocas de exoesqueleto, com conseqüente aumento de tamanho, podendo a ninfa de Q. gigas estar mais que 12 vezes maior no quinto e último instar (Maccagnan & Martinelli, 2004).
De maneira geral, para as cigarras, o período de desenvolvimento da ninfa de primeiro até à de quinto instar é muito longo, havendo o caso extremo para espécies da América do Norte, que chegam a durar até 17 anos (Marshall et al., 2003). Na região Neotropical, o único estudo sobre o período de desenvolvimento é para a espécie Fidicina mannifera (Fabricius, 1803), tendo como hospedeiro a erva-mate na Argentina, sendo que o período de ovo até a fase adulta é de seis anos (Pachas, 2006). Alguns autores associam o longo período de desenvolvimento com a alimentação energeticamente pobre provinda da seiva xilemática (White e Strehl, 1978). Embora existam suposições sobre o período de desenvolvimento de Q. gigas tendo como hospedeiro o café, nenhum estudo conclusivo foi realizado, sendo essa a principal lacuna a ser preenchida para ter melhor compreensão sobre sua dinâmica populacional.
Próximo a passar pela metamorfose e tornar-se adulta, a ninfa sai do subsolo e caminha para um substrato vertical, que pode ser o tronco do próprio cafeeiro, onde se fixa firmemente e permanece imóvel por certo período, quando então ocorre o rompimento da parte dorsal de seu exoesqueleto, por onde emerge a cigarra adulta, que completa essa fase com a distensão e enrijecimento das asas e demais partes do corpo, voando logo em seguida (Costa Lima, 1942). O período de emergência do adulto ocorre de forma sincronizada em um período do ano característico para cada espécie. No caso da Q. gigas, nas regiões cafeeiras, esse período inicia-se entre o final de agosto e o início de setembro, perdurando até meados de novembro. Embora o período de início da revoada, em algumas regiões cafeeiras infestadas por Q. gigas, tende a coincidir com as primeiras precipitações, esses eventos não estão correlacionados, visto que as primeiras emergências de adultos dessa espécie ocorrem com pouca variação de data entre os anos, enquanto o início do período chuvoso é mais variável (Dados não-publicados). Provavelmente, o início da emergência das cigarras seja uma resposta ao fotoperíodo, percebido pela ninfa de forma indireta, através de alterações na composição na seiva do xilema do hospedeiro (Wolda, 1989). Outra característica do comportamento de Q. gigas é o fato de que os machos emergem antes das fêmeas (Dados não-publicados), talvez como resposta ao curto período que esses insetos têm para acasalar.
A constatação do período de revoada dá-se pela audição do som emitido pelos machos das cigarras. Entre as várias funções comportamentais, a principal e comum a todas as espécies é aquela com fins de atrair parceiros para a reprodução. O canto dos machos, a partir de pontos fixos, atrai as fêmeas até eles (Cooley, 2001). As cigarras ainda podem apresentar um comportamento de canto solitário ou de canto em coro, onde se agregam em grande número, e os machos cantam juntos; nesse caso, o som emitido atrai tanto fêmeas como machos (Sueur, 2002, 2003; Villet et al., 2003).
Prejuízos
Os cicadídeos podem causar injúria às plantas no estágio de ninfa, através da sucção da seiva na raiz, no estágio adulto, ao sugarem seiva na parte aérea da panta e no ato da oviposição (Beamer, 1928). Porém, os únicos danos ao cafeeiro ocorrem em sua fase ninfal, quando se alimentam através da sucção de seiva nas raízes. Como já citado anteriormente, o volume de seiva sugado pela ninfa é muito grande, fazendo com que as plantas infestadas apresentem clorose nas folhas da extremidade dos ramos, o que pode ocasionar perda de folhas, flores e frutos (Gallo et al., 2002; Martinelli, 2004; Souza et al., 2007). Esses sintomas são mais evidentes nos períodos de seca. Ainda, para algumas espécies de cigarras que infestam os cafezais do Estado do Paraná, foi constatado que pode haver, pelas cigarras, a transmissão da bactéria Xylella fastidiosa entre os cafeeiros (Ana M. Meneguim – IAPAR/Londrina, comunicação pessoal).
Souza et al. (2007), consideram que o cafeeiro tolera até 35 ninfas de Q. gigas sem apresentar queda representativa na produtividade, sendo que esse número pode ser adotado como nível de controle. Assim, o método do monitoramento indicado é feito visando à contagem do número de ninfas presentes na raiz. Para isso, ainda segundo esses autores, é recomendada a escolha aleatória de 10 plantas, sendo que elas deverão estar espalhadas de forma representativa no talhão. Nessas, são abertas trincheiras na base de um dos lados do cafeeiro, sendo o tamanho da trincheira e referente à projeção da copa no solo. Atenção especial deve ser dada à região da raiz principal. As ninfas coletadas deverão ser contadas e, como só foi aberto um lado do cafeeiro, o número deve ser multiplicado por dois. Resultando em número igual ou superior ao nível de controle, é recomendada a intervenção pelo controle químico. Essa forma de monitoramento deverá ser realizada antes do início da revoada, que, para Q. gigas, é no mês de agosto.
Outra forma de evidencia a infestação é através da constatação de orifícios de saída de cigarras no solo, na base do cafeeiro, com as exúvias fixadas na planta e a presença de adultos na área, notados visualmente ou através da audição de seu canto.
Controle
Embora os prejuízos pela cigarra sejam consideráveis, seu controle com o uso de inseticidas é bastante eficiente, mantendo a população em níveis aceitáveis. Porém, além de oneroso ele é incompatível com a cultura orgânica onde, até o momento, o controle é feito através da erradicação precoce de áreas infestadas.
Controle Químico
O problema de queda de produção da lavoura de café, causado pela infestação de cigarras, pode ser controlado através do controle químico, visando à eliminação das ninfas que se alimentam na raiz da planta.
Os produtos e seus respectivos métodos de aplicação são encontrados em Martinelli (2004) e Souza et al. (2007). Mas de maneira geral, todos os produtos recomendados são sistêmicos, aplicados em grânulos ou solução líquida.
Até o início dessa década, os únicos produtos utilizados no controle de cigarras eram os granulados aldicarbe, dissulfotom, forate, terbufós, carbofuram e dissulfotom + triadimenol, que podem ser depositados no solo por vários métodos de aplicação (Martinelli, 2004). Recomenda-se a aplicação no início do período chuvoso, para que ocorra a percolação do produto no solo e a conseqüente absorção pelas raízes.
Atualmente, os produtores têm como opção uma nova geração de produtos, os neonicoticídes sistêmicos imidacloprid e thiamethoxam, disponíveis para serem aplicados como grânulos ou dissolvidos em água. O método de apliacação dos grânulos é o mesmo citado para os demais granulados. A aplicação da solução pode ser realizada utilizando um aplicador costal com dosador e lança, através de esguicho (drench) em um dos lados do colo da planta, ou o produto pode ser aplicado em filete contínuo junto à linha de plantio, utilizando uma barra aplicadora acoplada ao trator. Além de serem menos tóxicos, esses produtos, quando aplicados em solução líquida, apresentam eficiência superior a 90% no controle das ninfas. Ainda, com a sua aplicação, há a redução de outras pragas, como o bicho-mineiro (Souza et al.,2007).
Armadilha Sonora
Uma nova opção para o controle de Q. gigas está sendo colocada para os agricultores, trata-se da armadilha sonora para cigarras. O método baseia-se no fato de o som das cigarras ter como função atrair parceiros para o acasalamento. A partir de estudos referentes a esse comportamento em Q. gigas, foi desenvolvida uma isca sonora para essa espécie, que atrai tanto macho como fêmeas, em grande quantidade (Dados não-publicados).
A armadilha consiste em um sistema que emite o som atrativo associado a um sistema de pulverização, de tal forma que a cigarra atraída passa por um esguicho, sofrendo assim a aplicação do produto (Figura 2). A calda pulverizada é coletada por anteparos e, após passar por um sistema de filtragem, é novamente pulverizada, tratando-se assim de um sistema de pulverização fechado.
Como a armadilha atua sobre o adulto, seu uso inicia-se com a revoada de Q. gigas. Nela poderá ser utilizado um produto de impacto, como a lambdacialotrina, que, em testes de campo mostrou eficiência superior a 85% (Dados não-publicados). Para utilizá-la no campo, a armadilha pode ser colocada sobre a carreta de um trator, que deverá ser estacionado na área infestada. Como o raio de atração das cigarras pela armadilha é de 80 metros, de cada ponto, a armadilha pode cobrir uma área de dois hectares. Ela deverá permanecer nesse ponto por cerca de 30 a 40 minutos, podendo depois ser direcionada para outra área. Assim, estima-se que em um único dia de trabalho a armadilha possa cobrir cerca de 20 a 30 hectares.
O uso da armadilha sonora é vantajoso por se tratar de um sistema fechado para o qual o inseto alvo é atraído. Não havendo a aplicação do produto inseticida sobre a planta, o impacto ambiental é reduzido, bem como o próprio consumo d produto. Embora ainda seja recomendado o uso de produto inseticida sintético, a armadilha se mostra como potencial para o controle de Q. gigas utilizando produtos inseticidas naturais ou entomopatogênicos, sendo necessárias pesquisas para essa efetivação.
Controle cultural
Uma forma de controlar a população de cigarras é através da retirada de talhões com alta infestação. Esse método pode ser recomendável principalmente em cultura de café orgânico, onde não é possível a intervenção pelo controle químico. Nesse caso, e importante estar atento ao período do ano em que será realizada essa ação, sendo que o ideal seria a retirada antes do início da revoada, que, no caso de Q. gigas, é entre o final de agosto e início de setembro. Caso sejam observados adultos da cigarra antes da retirada do cafeeiro, é recomendável esperar até o término da revoada. Isto para evitar que as cigarras migrem e, consequentemente, ovipositem em áreas que não seriam arrancadas. Com a retirada após o período da revoada, estarão sendo eliminadas as ninfas que já se encontram no solo e ainda, ovos que não tenham eclodido.
Após a retirada do cafeeiro, a ninfa morre rapidamente por não se alimentar, podendo haver o replantio imediato. Porém, um tempo de espera é recomendável para evitar outras pragas, como os nematoides (Souza et al., 2007).
A fim de evitar que a cigarra encontre ramos com pouca seiva ou secos para depositar seus ovos, Fonseca e Autuori (1932) recomendam a retirada de toda galhada definhada e seca, porém essa prática é inviável em áreas comerciais.
Outra forma de reduzir a presença de cigarras em áreas de café é evitando o plantio de árvores que sejam sua hospedeira. Ressalta-se que a presença de cigarras na copa de determinada árvore não confirma que ela seja hospedeira. Só é considerada hospedeira de cigarra aquela espécie vegetal na qual as ninfas estejam associadas. Isso pode ser constatado pela presença de ninfas na raiz ou pela presença de orifícios de saída no solo próximo à planta e, consequentemente, com exúvias nas proximidades. Citações de plantas hospedeiras de Q. gigas podem ser encontradas em Martinelli (2004) e Souza et al. (2007).
Agentes de controle biológico
Como os demais organismos, as cigarras possuem inimigos naturais. Embora alguns deles, com aves e mamíferos, sejam limitados para o uso no manejo de espécie-praga, outros, como fungos e nematoides entomopatogênicos ou ainda parasitoides, podem representar uma possibilidade futura.
O fungo Metarhizium anisopliae já foi relatado infectando ninfas de Q. gigas. Seu uso foi testado visando ao controle das cigarras, mas não apresentou eficiência (Souza et al., 2007). Talvez o insucesso se deva à dificuldade de o esporo atravessar a parede da galeria, que é de barro prensado, para assim atingir a ninfa.
Outros fungos relatados como patogênicos às cigarras são pertencentes ao gênero Massospora, sendo associado à Q. gigas o M. spinacosa (Alves, 1986). Esse fungo ataca os segmentos do ápice abdominal dos adultos, destruindo por completo a genitália, tanto da fêmea como do macho. Mesmo infectado, o inseto consegue voar, possibilitando a dispersão do fungo.
As ninfas de cigarras ainda podem ser infectadas por nematoides entomopatogênicos. Em trabalhos de laboratório, foi constatada a virulência de alguns isolados de Heterorhabditis spp e Steinernema spp em ninfas de Q. gigas (Marco A. T. da Silva – Comunicação pessoal). Uma das vantagens do uso de nematoides para o controle de pragas de solo está no comportamento de busca ativa por seus hospedeiros, apresentado por algumas espécies desses microrgranismos.
Teran (1976) relata o parasitismo de Q. gigas pelos dípteros sarcofagídeos Emblemasoma neotropicum e Oxysarcodexia sp, na Venezuela. Esta é a única citação da associação de parasitoides com essa espécie de cigarra. Mais estudos nessa linha são necessários, pois é de se esperar a presença de parasitoides atacando Q. gigas nas regiões cafeeiras.
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¹Faculdade de Educação São Luís, Jaboticabal, SP, 14882-222, e-mail:douglashbm@hotmail.com; ²Departamento de Fitossanidade, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias–UNESP, Jaboticabal, SP, 14884-900; ³IDÉIA - Indústria, Comércio, Pesquisa e Desenvolvimento de Máquinas e Implementos Agrícolas, Jaboticabal, SP, 14884-100
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